Aqui temos o exemplo de um clássico escrito há duzentos anos atrás que possui uma temática assustadoramente atual. Frankenstein nos leva a refletir sobre o nosso papel na sociedade, nas relações e profissionalmente.
Desde o ano passado este livro estava na minha lista, e com as reuniões do Leia Mulheres, decidimos que era uma obra relevante e, por ser relativamente curto (esta edição tem 221 páginas), uma boa opção para dar início ao ano, já que janeiro é um mês de "férias". Amei ter tido essa oportunidade de lê-lo, mas devo dizer que não foi aquela leitura prazerosa, ao contrário, uma leitura que se arrastou por uma semana. Não é um livro difícil de ser lido no sentido da escrita, que precisa de dicionário e tal, ainda por ser antigo, a linguagem é tranquila, porém, dado a época, podemos observar a presença do gótico, e a narrativa é cansativa, ao menos para mim e outras pessoas que pude conversar, enquanto tem leitores que relatam não ter sentido isso. De qualquer modo, vale a pena.
Quem nunca ouviu falar de Frankenstein? Mas acredito que tenha pessoas que não saibam que Vitor Frankenstein era o cientista, criador de uma criatura "monstruosa", um homem culto, criado em uma família abastada e muito estudioso. Porém, sua ruína se inicia com a grandeza e desejo de fazer ao grandioso. E convenhamos que "dar a vida" é uma obra nada pequena. E é isso que ele faz durante um período da sua vida, com afinco até terminar e.. se assustar com o que havia criado.
Com o posfácio temos um relato de como Mary teve a ideia para essa história, e também fiquei sabendo que tem um documentário na Netflix sobre a vida da autora, digno de ser assistido (pretendo fazer isso em breve). E são tantos assuntos que conseguimos refletir a partir da leitura deste livro, que fiquei surpresa quando me foi apresentado outros pontos que se quer havia pensando.
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