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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O meu pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos)

ISBN: 978-85-06-05804-6
Cidade/editora: São Paulo/Melhoramentos
Ano de Publicação: 2009
Páginas: 190
Submarino - Saraiva- Skoob
O Meu pé de Laranja Lima é um livro que eu peguei para ler lá pelos meus 12 anos de idade, porém minha mãe acabou lendo primeiro e me contou um pouco da história, dizendo que era muito triste e que havia chorado. Na época, eu até lia livro tristes, mas não me lembro o motivo falei que não ia ler porque não queria chorar. (Mas bem que eu poderia já ter lido...)
Este ano na faculdade, em uma das aulas, a professora falou sobre esse livro e me recordei que quase havia lido ele, uma amiga minha disse que eu DEVERIA lê-lo, então mais rápido possível encontrei um exemplar (na biblioteca da minha cidade) e comecei a ler às 15h00 de um domingo, tive que ir para o quarto (porque comecei a chorar na sala e todo mundo ficou olhando para minha cara), só parei para jantar, e antes das 20h00 já tinha terminado e estava com os olhos inchados de tanto chorar (na hora mandei uma mensagem para minha amiga dizendo que havia valido a pena!).
E o que faz este livro ser tão comovente? Bom, a história conta sobre a vida de Zezé, uma criança de 5 anos, mas considerada “precoce”, pois tinha aprendido a ler sozinho e fazia questões que deixavam os adultos assustados. Vivia com seus pais e irmãos em uma casinha bem simples, era uma família pobre, o pai estava desempregado e os filhos tinham que ajudar, como ser engraxate.
                De todos os irmãos, Zezé era o mais terrível, sempre aprontava bagunças, apanhando demais. Às vezes nem sabia o motivo de estar apanhando. E de tanto as pessoas falarem, ele acreditava que era um menino mal, horrível, afilhado do diabo, e por isso fazia todas essas coisas. Amava seu irmãozinho mais novo, a quem chamava de Rei Luís, e sua irmã mais velha Glória, a única que o entendia e defendia.
                Em uma família onde as necessidades básicas eram privadas, todas as pessoas estavam cansadas, a pobreza era sempre presente, o pai desempregado, a mãe doente e trabalhando, acabavam descontando toda a raiva e tristeza no pequeno Zezé, que era só uma criança carente de afeto e atenção.
               O livro é narrado em primeira pessoa (Zezé), sendo uma autobiografa, é dividido em duas partes: “No Natal, às vezes nasce o Menino Diabo” e “Foi quando apareceu o Menino Deus em toda a sua tristeza”. Os capítulos são curtos, afinal é um livro pequeno e fácil de ler. As letras são grandes e tem bastante narração.
               É um livro infanto-juvenil, mas recomendo que leiam! Vale a pena conhecer sua história e se emocionar com sua inocência e ternura.
Espero que tenha gostado!
Beijos <3

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2 comentários:

  1. Esse livro é maravilhoso! <3 Chorei muito lendo. Incrível como o protagonista parece mesmo ser criança, não é forçado. Beijo

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    Respostas
    1. Senti a mesma coisa! É muito envolvente... não tem como não chorar!
      Beijos

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