Título Original: The great Gatsby
Tradução: Luis Humberto Guedes
Cidade/editora: São Paulo/Geração Editorial
Ano de Publicação: 2013
Obra-prima de F. Soctt Fitzgerald, este clássico do século XX retrata a alta sociedade de Nova York na década de 1920, com sua riqueza sem precedentes, festas nababescas e o encanto das melindrosas ao som do jazz. O sol em ascensão desse universo cintilante e musical é o enigmático milionário Jay Gatsby, ao redor do qual orbitam três casais glamorosos e desencontrados , numa trama densa, repleta de intrigas, paixões e conflitos que precipitam o trágico epílogo. Recriação soberba de um dos períodos mais prósperos da história dos Estados Unidos, O grande Gatsby é uma crítica mordaz à insensibilidade e imoralidade revestidas de ouro da chamada Era do Jazz, e um dos melhores romances - talvez o melhor - já escrito neste país.
Quem
nunca ouviu falar desse livro? Ou assistiu ao filme (um deles estrelados por
Leonardo DiCaprio)?
O
Sr. Carraway depois de sair da faculdade e se ver inquieto, decidiu trabalhar
com ações, uma vez que todos que conhecia estavam envolvidos nesses negócios,
então parte para o Leste, mais exatamente para West Egg e passa a morar em uma
casinha que tinha vista para o mar. Ao lado de sua casa, tinha uma mansão, e
mesmo sem conhecer o dono já sabia as fofocas sobre ele, Jay Gatsby, o dono das
maiores festas.
Na foto F. Scott Fitzgerald e sua esposa Zelda, a quem dedica o livro |
Ruy Castro escreveu uma introdução incrível, que faz o leitor se interessar na história do autor |
O livro vem com uma jacket com a capa do filme |
Nick
Carraway tinha uma prima, Daisy, casada com Tom Buchanan, um homem com fama e dinheiro,
eles moravam do outro lado da cidade e logo que se mudou foi visita-los. Tom,
era um homem movido a dinheiro, o que deixava Nick deslocado.
Depois
de um tempo morando ali, ele recebe um convite para ir em uma das festas de
Gatsby e então as coisas começam acontecer. Gatsby descobre que ele era primo
de Daisy, e manda ele convidá-la para ir em sua casa (sem o marido) e passam uma
longa tarde juntos.
Eles
já se conheciam e haviam namorado um tempo, Daisy seguiu a vida, casou, tinha
uma filha. Gatsby se encontrava preso ao passado e é o que impedia ele de
continuar sua vida, pois tudo o que fazia era em razão desse amor.
O livro é narrado em primeira pessoa (por Nick), e acredito que isso fez com que a história ficasse mais tocante e pessoal, pois somos levados pelos sentimentos dele, e de todos os personagens ele foi o que me pareceu mais sensato. Não gostei de Tom, desde o início se mostrou intragável. Sobre Gatsby, posso dizer que meu sentimento era de pena e Daisy me pareceu tão bobinha e infantil.
O livro me lembrou o pessimismo da Madame Bovary, e ao final me senti desconcertada (foi difícil achar uma palavra que nomeasse meu sentimento). Imaginei outras formas da história ter acabado, mas nenhuma pareceu suficiente, na verdade acho que o que mais me incomodou foi que alguns fatos ficaram escondidos.
Romance não é meu gênero preferido, mas não tem como falar mal do livro, ele carrega consigo muitas outras coisas além das palavras escritas, talvez por isso seja considerado um dos melhores romances, e por esse motivo deu cinco estrelinhas.
Eu achei maravilhosa essa edição, capa dura, tem fotos do autor, dos atores e atrizes, a fonte das letras tem um tamanho bom. O que me deixou chateada é que na página 115 algumas palavras borraram (na impressão).
“Mas foi o que corroía, a poeira imunda que
flutuava na esteira de seus sonhos, que me fez perder temporariamente o interesse
pelas dores frustradas e euforias passageiras dos homens.”
Espero que tenham gostado.
Beijinhos <3
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