ISBN: 978-85-7823-248-9
Cidade/editora: Rio de Janeiro/Ibis Libris
Ano de Publicação: 2017
Páginas: 200
Antes de ler o
livro, eu já sabia que era o relato da autora sobre uma viagem e que não pôde
ser publicado na época em que foi escrito, porém eu pensava que a proibição era por
parte da China, somente depois que li pude compreender o motivo e que a
proibição foi por parte do Brasil.
A história, como
já escrito acima, se passa na China, especificamente em Cantão e Pequim no ano
de 1971, durante dez dias, que foi o tempo de duração da visita à Feira Internacional de Cantão, na República Popular da China (RPC). O objetivo da viagem era de iniciar um comércio de café entre o Brasil e a China, sendo o café uma
bebida típica do Brasil igual o chá é para os chineses (sério, em todos os
momentos de chegada e durante as visitas, eles serviam chás!).
No livro não
podemos saber muitas coisas sobre as pessoas que aparecem no relato, conhecemos
mais sobre a cultura daquela região específica, dos costumes, do vestuário, da
alimentação, das paisagens e monumentos históricos. No caso, pouco sabe das pessoas
que participaram da viagem e sobre os representantes chineses, apenas que são
extremamente cordiais, hospitaleiros e humildes, e mesmo tendo motivos relevantes para se
“vingar” dos brasileiros, se mostraram muitíssimo educados e agradáveis, claro,
no começo das reuniões sempre acontecia aquele momento constrangedor.
Eu não tinha
noção que a superstição brasileira com o número 13 era tão forte. Na verdade
nunca tive nenhuma experiência com pessoas assim, então também dá para ver o choque de culturas e o contraste entre elas. Na RPC já tinha creches onde as mães podiam deixar os filhos dormindo e escolas onde teoria e prática andavam juntas, tirando os exames tradicionais e avaliando os alunos pela visão crítica.
O livro é pequeno, e não tem divisão de capítulos, o prefácio foi escrito pelo marido da autora, o Cônsul Geral do Brasil Geraldo Holanda Cavalcanti, e em seguida já começa o relato de forma contínua. Inicialmente, achei um pouco estranho porque estou acostumada com divisões, mas é super tranquilo de ler, tanto pela fonte, quanto pela própria escrita.
O livro é pequeno, e não tem divisão de capítulos, o prefácio foi escrito pelo marido da autora, o Cônsul Geral do Brasil Geraldo Holanda Cavalcanti, e em seguida já começa o relato de forma contínua. Inicialmente, achei um pouco estranho porque estou acostumada com divisões, mas é super tranquilo de ler, tanto pela fonte, quanto pela própria escrita.
Ainda não
tinha lido um relato de viagem e também não conheço muito sobre a cultura
chinesa, então foi uma experiência muito interessante, e sim, fiquei com
vontade de conhecer mais e saber se depois de todos esses anos o que mudou e se
vou ter a mesma impressão da autora ao visitar a Muralha, que até então era o
principal (se não único) ponto turístico que eu conhecia hahaha. Só não achei
muito agradável a alimentação, não é tão diferente do Brasil (muito arroz),
mas comer ovos que foram enterrados por algum tempo, cobras e patos prensados
não é algo nada legal.
Espero que tenham gostado.
Beijos e até logo!
💋
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