ISBN:978-85-8057-301-5
Título original: Wonder
Tradução: Rachel Agavino
Cidade/Editora: Rio de Janeiro/Intrínseca
Ano de publicação: 2013
Link: Skoob
Classificação:
August Pullman nasceu com uma síndrome facial, que lhe
impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca freqüentou
uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno
novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Preste a começar o
quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada
fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum,
ele é um menino igual a todos os outros.
Até
que enfim, o universo conspirou ao meu favor e eu consegui ler o livro que
tanto queria! OK, um pouco é culpa da Milena (obrigada Miss!), mas outras
pessoas também indicaram a leitura e eu fiquei super ansiosa para ler um livro
que todos diziam ser ótimo. E antes mesmo de terminar já tinha se tornado um
dos meus favoritos.
Auggie
é um garoto de dez anos de idade, que gosta do Darth Vader, tem uma cachorra
chamada Dayse, uma irmã mais velha, a Olivia, e pais super dedicados, porém
existe algo que o torna diferente dos demais, uma anomalia genética que
acometeu sua face e faz com que as pessoas desviam os olhares, as crianças
assustarem e cochicharem quando ele passava. Era tão comum isso acontecer que
ele parecia não se importar, ao contrário de sua irmã, Via, que o amava muito e
sempre o defendia.
Então,
um dia sua mãe conta-lhe que estavam pensando em colocá-lo em uma escola, ele
nunca tinha frequentado uma, sua mãe que sempre lhe ensinou em casa, pois
passou grande parte de sua vida em hospitais e devido aos problemas de saúde
não tinha conseguido entrar para uma escola, e a ideia foi recusada
imediatamente, pois ele não se sentia preparado para isso.
Mas
de algum modo acabou aceitando sua missão, que realmente era um desafio, pois
ser aluno novo já é difícil, a insegurança, o medo de não fazer amigos, ainda
mais no caso de Auggie, que logo virou assunto das fofocas entre os grupinhos.
Todos
os personagens são interessantes, mas lógico que sempre tem aqueles que se
destacam com as suas características, e além de Auggie, com sua coragem e
determinação, Olivia também merece admiração, pois é claro que seu irmão sempre
ocupou um espaço maior, e ela consegue lidar com a situação mesmo que não seja
fácil, além disso, ela é uma garota muito inteligente e uma ótima leitora.
Sobre
a diagramação, a capa é linda, amo azul e achei que foi uma cor que combinou
com a história, as folhas são amareladas <3 a letra tem um tamanho e uma
fonte boa. O livro é dividido em oito partes, sendo que a narrativa em primeira
pessoa é intercalada entre alguns personagens: Auggie (o principal), Via,
Summer, Jack, Miranda e a parte de Justin, que no caso foi a única que eu me
incomodei com a escrita, as palavras são todas minúscula, mesmo depois de
parágrafos e das pontuações, as frases são cortadas ao meio com ponto, não tem
separação nas falas, enfim, fiquei um pouco confusa enquanto lia, e me
perguntei por um bom qual havia sido a intenção da autora em ter essa escrita desta
forma nessa parte específica.
Além
da história, gostei muito de outras coisas que completaram o livro, como as
frases escolhidas para cada parte, elas se encaixam perfeitamente ao personagem
e também as referências de filmes e livros, inclusive um que eu gosto muito: O
Hobbit e outros que tenho vontade de ler.
Levei apenas um dia para ler, é uma leitura tranquila no sentido da narrativa e ao
mesmo tempo emocionante por ser uma história tão delicada e tratar de um tema
tão importante: a inclusão. Ao terminar
fiquei refletindo que às vezes podemos ser arrogantes sem querer, ao ver uma
pessoa “diferente” tendemos agir de forma indiscreta, só que nunca paramos para
pensar em como ela se sente, e é exatamente isso que o livro trás. Percebe-se
também que sempre existiram rótulos e separações entre “normais” e “anormais”,
e que alguns dos alunos que foram preconceituosos com Auggie na escola, nada
mais estavam repetindo o comportamento dos pais, o que nos leva a pensar que
nosso comportamento pode apenas ser uma cópia daquilo que vemos, e a grande
maioria das vezes o preconceito está impregnado culturalmente.
Foram tantas
coisas que me surgiram enquanto lia o livro, acho que seria uma boa ideia fazer
um debate sobre ele hahaha (mas é sério! São coisas importantes que deveriam
ser faladas). E só para terminar (gostei tanto que estou quase escrevendo um
artigo ao invés de uma resenha ahausuashuas), refleti que, mesmo em mundo cheio
de crueldade, sempre haverá espaço para a gentileza, o amor e a empatia.
“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo
menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos no mundo.” - Auggie
Me contem o que acharam!
Beijinhos <3
Até que enfim leu o livro hahahaha
ResponderExcluirEu nunca vou superar Extraordinário, ele livro é incrível demais e eu tô até pensando em lê-lo novamente pela terceira vez.
Tô louca para assistir ao filme também, com certeza vai ser lindo <3
Beijo <3
literarizandomomentos.blogspot.com
Até que enfim né? Depois de você tanto falar hahahaha
ExcluirEu tenho vontade de sair pedindo para todo mundo ler ele! É tão lindo!
Verdade, eu tinha esquecido do filme, espero que seja <3
Beijos