Título Original: Human
Remains
Tradução: Mauro Pinheiro
Cidade/editora: Rio de Janeiro/Intrínseca
Ano de Publicação: 2014
Páginas: 320
Vá para casa e traque a porta.
Você conhece bem seus vizinhos?
Saberia dizer se eles estão vivos ou
mortos?
Ao encontrar por acaso o
corpo de uma vizinha em avançado estágio de decomposição, Annabel Hayner, que
trabalha com análise de informação para a polícia, fica horrorizada ao pensar
que ninguém, incluindo ela mesma, percebeu que havia algo errado.De volta ao
trabalho, ela se sente compelida a investigar o assunto, apesar da falta de
interesse de seus colegas, encontrando dados que mostram o aumento assustador
de casos como esse naquele ano em sua cidade natal. Conforme aprofunda sua
investigação, Annabel parece cada vez mais convencida de estar diante de um
crime terrível e é obrigada a enfrentar os próprios demônios e a própria
fragilidade. Será que alguém perceberia se ela simplesmente desaparecesse?
Logo
no início do livro já temos um suspense e uma descoberta, Annabel encontra o
corpo da sua vizinha sentada na cadeira da sala em decomposição, e a partir daí
passa a se sentir culpada por não ter prestado atenção na sua vizinha, julgando que a mulher havia se mudado, enquanto ela ainda estava dentro
da casa morta. Se incomodando com o
acontecimento, passa a investigar alguns dados em seu trabalho, e descobre um
número assustador de casos parecidos que haviam ocorridos naquele mesmo ano.
Porém,
ao apresentar os dados aos seus chefes, eles não demonstram interesse por ser morte natural e não se tratar de homicídio. Mas ela sabia que tinha
algo a mais, era como se essas pessoas simplesmente parassem de existir. Um
jornalista da cidade, também incomodado com o assunto lançou uma campanha Cuide
do Seu Vizinho, tentado diminuir a ocorrência deste “suicídio” em massa.
Mas as tragédias na vida de Annabel estavam apenas começando e logo outro fato abala-a ainda mais passando a se sentir sozinha, sem família, sem amigos, sem alguém que se preocupasse com ela. O sentimento de solidão e desesperança é tão forte e ao mesmo tempo tão frágil que poucas pessoas percebem e não se dão conta até ele já estar alojado e filtrando todos os pensamentos, o que a torna também um alvo.
Mas as tragédias na vida de Annabel estavam apenas começando e logo outro fato abala-a ainda mais passando a se sentir sozinha, sem família, sem amigos, sem alguém que se preocupasse com ela. O sentimento de solidão e desesperança é tão forte e ao mesmo tempo tão frágil que poucas pessoas percebem e não se dão conta até ele já estar alojado e filtrando todos os pensamentos, o que a torna também um alvo.
A
história se passa na cidade de Briarstone no período aproximado de um ano, e se
alterna entre os dois personagens principais, sendo escrita em primeira pessoa
do singular.
É o segundo livro da autora que eu leio, o primeiro foi A Vingança da Maré (que não gostei muito), e talvez porque não estivesse esperando muito, me surpreendi com a história, apesar de tudo ser muito óbvio. O que eu mais gostei foi à temática, mostrando uma sociedade depressiva e individualista. Um dos personagens me chamou muito atenção por suas características peculiares (só para deixar claro, eu não gostei dele), mas ainda achei que faltou explorar mais alguns pontos e que em outras partes sobrou detalhes.
É o segundo livro da autora que eu leio, o primeiro foi A Vingança da Maré (que não gostei muito), e talvez porque não estivesse esperando muito, me surpreendi com a história, apesar de tudo ser muito óbvio. O que eu mais gostei foi à temática, mostrando uma sociedade depressiva e individualista. Um dos personagens me chamou muito atenção por suas características peculiares (só para deixar claro, eu não gostei dele), mas ainda achei que faltou explorar mais alguns pontos e que em outras partes sobrou detalhes.
“Eu não me sentia triste, mas
as lágrimas começaram a brotar, me pegando desprevenida. Lágrimas por causa do
silêncio, por causa da solidão.”
O que
vocês acharam da resenha?
Beijinhos,
até a próxima <3
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