ISBN:
978-85-8057-277-3
Título Original: The Silver Linings Playbook
Tradução: Alexandre Raposo
Cidade/editora: Rio de
Janeiro/Intrínseca
Ano de Publicação: 2012
Pat People, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de
sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns
meses naquele “lugar ruim, Pat não se lembra do que o
fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um “tempo separados”.
Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora
repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece
muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a
aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua
internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a
reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais
felizes e no lado bom da vida.
Uma história comovente e encantadora, de um homem que não
desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.
O livro inicia-se
com a saída de Pat do “lugar ruim”, que se trata de um hospital psiquiátrico. O
motivo de ter ido parar lá lhe é desconhecido, assim como o tempo que passou lá
dentro, apenas sabe-se que a partir de então, sua vida é um filme criado por
ele mesmo, e que o tempo separado de sua esposa Nikki, está próximo de acabar,
se esforçando muito para que isso aconteça.
Pat tem o temperamento muito forte, e
uma das maneiras de suportar os acontecimentos ruins é treinando na academia
que foi montada no porão da sua casa. Sua mãe tenta protegê-lo omitindo e
escondendo tudo o que lhe diz a respeito de sua vida no passado. Já a relação
com o pai é péssima, pois ele só conversa com Pat nos dias de jogos, quando
cantam junto o hino do time e comentam os passes dos jogadores, porém seu humor
dependerá do resultado do jogo.
Os
únicos amigos são o casal, Ronnie, Verônica e a filha Emily, seu irmão mais
novo e a irmã de Verônica, Tiffany, com quem mantém uma amizade estranha e
passa a correr todas as tardes.
O que mais me chamou atenção no livro é
a forma como ele é conduzido, pois o leitor é levado a se colocar no lugar de
Pat, descobrindo aos poucos os acontecimentos anteriores a entrada dele ao
“lugar ruim”, o que faz com que a leitura seja emocionante e o desfecho
surpreendente.
Eu já havia lido outro livro do autor,
que é Perdão, Leonard Peacock, e percebi a semelhança na narração, a utilização
de cartas, assim como a linhagem que a história é conduzida, as características
psicológicas dos personagens são bem marcantes, por isso acho que são livros
muito bons para quem se interessa pela psicologia, pois o livro trás as duras
realidades da vida, onde o protagonista sobrevive aos seus dias, lutando pela
esperança de algo bom acontecer.
Alguém já leu este livro?
Me contem o que acharam!
Beijinhos, até logo <3
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Estou mudando o blog de plataforma, agora vou utilizar o Wordpress, por enquanto vou deixar este aqui ativo, mas se quiser continuar me acompanhando, segue o novo endereço: https://bloglovelyplace.wordpress.com/
Eu assisti ao filme e achei bacaninha, mas não chegou a me cativar, sabe? Acho que devo ter assistido no momento errado, sei lá. Espero um dia ter a oportunidade de ler o livro e poder entender o que tem de tão especial nesse autor.
ResponderExcluirAdorei o post, beijo!
literarizandomomentos.blogspot.com
Eu conversei com algumas pessoas que assistiram o filme e leram o livro, e me disseram que o filme não é tão bom (que novidade hahaha). Eu ainda não assisti, mas achei o livro muito bom, principalmente por ter um suspense em torno do que aconteceu para ele estar separado da esposa.
ExcluirEu li dois livros dele, e acho que o especial do autor são os temas que ele aborda. O primeiro livro era sobre suicídio, e nesse caso Pat tem TOC e alucinações.
Que bom que gostou!
Beijos