Este texto faz parte do projeto 642 coisas sobre as quais escrever, se quiser saber mais sobre este projeto, é só clicar aqui.
13. A última vez que você chorou
Não me lembro qual foi a última vez que sorri, sei que faz muito tempo!
Tempo que você ainda andava ao meu lado, conversava comigo e mandava mensagem de bom dia; tempo que não perdia um motivo para me fazer rir, prendia minha tenção nas suas histórias; tempo em que planejávamos o futuro juntos e nossos sonhos eram iguais! Hoje, já não sei que tempo é.
Se você me perguntasse qual foi a última vez que chorei, eu diria, exatamente a dois minutos atrás, o tempo que meu celular tocou e eu corri para ver se era uma mensagem sua me dizendo que era tudo brincadeirinha, e então faríamos brigadeiro enquanto contava coisas bobas, ou víamos um filme e montaríamos o nosso roteiro, e então chorei ao ver que não era você me ligando, ao perceber que esta era a verdade e eu precisava aceitar.
Mas como? Não sabia nem o motivo de ter te perdido! Merecia as respostas. O incrível é que enquanto tentava recuperar minha consciência e pensar o que deveria fazer, não encontrava nada de ruim em você e nem em todo este tempo que passa os juntos. Somente coisas boas e legais rodavam como um filme muito longo na minha cabeça.
Sabia que precisava ter coragem e enfrentar a situação, mas nada é tão simples assim. Pensei, pensei e pensei sobre o que deveria te dizer, mas não estava preparada para ouvir o que você teria a me dizer. Cheguei a conclusão que este era o problema: ouvir! Nunca fui boa de ouvir o que as pessoas diziam sobre mim, as críticas, mesmo as construtivas, não me ajudava como deveriam, não sabia lidar com elas e tinha medo por isso... Talvez era este o momento de aprender.
Decidi, precisávamos falar sobre nós, e eu estava pronta não apenas para falar, mas para ouvir também!
E enquanto digitava seu número, prometi a mim mesma que a partir daquele momento, passaria a dar mais atenção as críticas, usaria elas em meu favor e pensaria certinho o que poderia fazer para melhorar, continuando sendo eu mesma, mas sem deixa - las me destruir, apenas me ajudar.
Foto: Google imagens |
Tempo que você ainda andava ao meu lado, conversava comigo e mandava mensagem de bom dia; tempo que não perdia um motivo para me fazer rir, prendia minha tenção nas suas histórias; tempo em que planejávamos o futuro juntos e nossos sonhos eram iguais! Hoje, já não sei que tempo é.
Se você me perguntasse qual foi a última vez que chorei, eu diria, exatamente a dois minutos atrás, o tempo que meu celular tocou e eu corri para ver se era uma mensagem sua me dizendo que era tudo brincadeirinha, e então faríamos brigadeiro enquanto contava coisas bobas, ou víamos um filme e montaríamos o nosso roteiro, e então chorei ao ver que não era você me ligando, ao perceber que esta era a verdade e eu precisava aceitar.
Mas como? Não sabia nem o motivo de ter te perdido! Merecia as respostas. O incrível é que enquanto tentava recuperar minha consciência e pensar o que deveria fazer, não encontrava nada de ruim em você e nem em todo este tempo que passa os juntos. Somente coisas boas e legais rodavam como um filme muito longo na minha cabeça.
Sabia que precisava ter coragem e enfrentar a situação, mas nada é tão simples assim. Pensei, pensei e pensei sobre o que deveria te dizer, mas não estava preparada para ouvir o que você teria a me dizer. Cheguei a conclusão que este era o problema: ouvir! Nunca fui boa de ouvir o que as pessoas diziam sobre mim, as críticas, mesmo as construtivas, não me ajudava como deveriam, não sabia lidar com elas e tinha medo por isso... Talvez era este o momento de aprender.
Decidi, precisávamos falar sobre nós, e eu estava pronta não apenas para falar, mas para ouvir também!
E enquanto digitava seu número, prometi a mim mesma que a partir daquele momento, passaria a dar mais atenção as críticas, usaria elas em meu favor e pensaria certinho o que poderia fazer para melhorar, continuando sendo eu mesma, mas sem deixa - las me destruir, apenas me ajudar.
Situações como essa do seu texto são mesmo horríveis. Já passei por isso quando mais nova e espero que não volte a acontecer. Dá até uma coisinha ruim em pensar, ai ): rs mas adorei o teu texto, foi intenso, criativo e leal ao tema do projeto.
ResponderExcluirliterarizei.blogspot.com.br
Sei, que realmente não é nada agradável esta situação, mesmo nunca tendo passado por ela!
ExcluirMas que bom que você gostou do texto!
Beijos