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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O Mistério de Sittaford (Agatha Christie)


ISBN: 85-01-15512-8
Título original da obra: The Sittaford Mystery
Tradução: Rocha Filho
Editora/Cidade: Nova Fronteira S.A/ Rio de Janeiro
Páginas: 219
Nota: 4/5     

        Isoladas por uma grande tempestade de neve, duas estranhas inquilinas da mansão rural de Sittaford se reúnem com os poucos habitantes da minúscula aldeia vizinha com o propósito de passarem juntos a tarde. Como o ambiente é propício a fantasmas, decidem realizar uma sessão de espiritismo, e uma presença misteriosa comunica que acaba de ocorrer um assassinato a seis milhas de distância, fato que é comprovado poucas horas depois. O sagaz e minucioso inspetor Narracott, que desconfia das mensagens do além – túmulo prende aquele eu as pistas indicam como o único culpado possível. Por sorte do acusado, sua namorada – a bela, enérgica e corajosa Emily Trefusis _ acredita na inocência do amado e decide demonstra – la, descobrindo o verdadeiro assassino. Como costuma acontecer nos romances – às vezes também na realidade -, o criminoso acaba sendo o menos suspeito.

         Mais uma vez a Rainha do Crime provou ser capaz de fazer uma obra cheia de mistérios e romances, a história se passa em uma aldeia bem isolada, composta pela mansão Sittaford, do Capitão Trevelyan, seus seis bangalôs alugados, a casa do ferreiro e mais alguns chalés, a cidade mais perto é Exhampton, na distância de seis milhas, mas em um inverno rigoroso como se encontrava era impossível atravessar de carro, pois a estrada estava impedida pela neve, e quase impossível ir de a pé. A história tem a duração de uma semana, e ora é contada pelo ponto de vista da Srta. Emily e ora, do inspetor Narracott, que ficou responsável de investigar o caso.


        Em uma das piores tardes de inverno, a Sra. Willett, que havia alugado a casa do Capitão Trevelyan,(uma estranha escolha que intrigava a pequena aldeia) convida os moradores vizinhos para tomarem um chá, acabando por realizar uma sessão de ‘levitação de mesa” (muito comum na Europa no século XIX), onde um misterioso espírito passa uma mensagem ao major Burnaby, que seu amigo, o Capitão Trevelyan, havia sido assassinado.
      Mesmo sem acreditar em fatos deste tipo, o major resolve enfrentar a neve e ir ver se está tudo bem com seu amigo, que estava em Exhampton, e descobre que de fato ele havia sido assassinado.
       Porém, rapidamente o inspetor prendeu o suspeito principal, James Pearson, sobrinho da vítima que estava na cidade e tinha ido visitar o tio em busca de dinheiro, mas felizmente James tinha uma namorada que acreditava firmemente que ele não era o culpado e começa a investigar por conta própria para provar a inocência de seu namorado.
      Emily Trefusis chamou bastante minha atenção pelo fato de saber controlar suas emoções e lidar com as pessoas por mais diferentes que sejam, além de conseguir sair perfeitamente bem em situações desagradáveis, com inteligência e meiguice, não tendo como ficar chateado com suas respostas espertas. Logo, ela passa a conviver na aldeia para conseguir o máximo de informações, conseguindo ajuda de várias pessoas, como do jornalista Charles Enderby.


        Agatha Christie desenvolveu um mistério meio sobrenatural, ou será só fachada? Mas sempre com um toque de romance, mostrando que muitas das vezes nem tudo é o que parece, ou o que as senhoras idosas nas suas fofocas sugerem. O livro apesar de ser bom, não chegou a ser o meu preferido.

"Emily achou – o até cruel. Sim, o tipo de homem que se permitia ironizar e atingir as pessoas em seus pontos mais sensíveis. Mais ela era uma rival à altura e disse com um leve sorriso:– É muito emocionante."
Comentem o que acharam!
Beijos 

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