Review |
Mais uma vez o estou aqui para falar sobre um documentário que acredito que vale a pena vocês conhecerem e relacioná-lo com minha vida.
Desta vez o documentário é Minimalism a documentary about the important things, que foi produzido por Matt D'Avella, conta a experiência de vida de dois amigos, Joshua Fields e Ryan Nicodemus, fundadores do site The Minimalism.
A infância dos dois é um pouco parecida, as mães eram dependentes química e observa-se que existiam várias vulnerabilidades. Mas eles crescem, começam a trabalhar e ganhar dinheiro, e em um determinado momento de sua vida perceberam que estão infelizes, que não estavam vivendo de fato, somente consumindo, preocupado em ter, dinheiro, status, etc., e o que era realmente importante estava ficando para trás. E a partir de então passam a viver uma vida "minimalista".
O documentário também apresenta várias entrevistas com experiências de outras pessoas com esse estilo de vida, e não sei se vocês já pararam para pensar sobre isso, mas algumas transformações só acontecem depois de uma doença, depois de alguma coisa ruim que as fazem a pessoa parar para refletir e chegar em uma conclusão sobre sua vida, mas não é necessário chegar ao extremo para que possamos enxergar a vida de uma outra forma, de uma forma mais viva.
Eu gostei do documentário, já tinha ouvido falar bastante, tanto coisas positivas, quanto críticas. E na minha opinião realmente é um bom documentário, mostra não só a história dos dois amigos, mas de várias outras pessoas, outra coisa que achei interessante é que apresentaram as dificuldades, não maquiaram a viagem que fizeram, como por exemplo, em um dos encontros, eles haviam alugado um local, mas quando chegaram, o local não estava aberto, e as pessoas se mostraram super solícitas em ajudá-los e fazer aquilo acontecer. Também notei como foram aumentando os participantes nas várias palestras.
Porém, sinceramente falando, não acho que esse longa seja tudo, mas acredito que é um começo. Sei que não cabe em um documentário de uma hora e dezenove minutos tudo o que a filosofia de vida minimalista significa, principalmente devido as subjetividade das pessoas. Então realmente concordo com quem disse que ficou um pouco superficial, e repito, não deve parar nisso, precisa de aprofundamento, e para quem assiste pode ser um meio de pesquisar mais para conhecer e até mesmo de surgirem novos estudos sobre o tema.
Agora, algo que me incomodou foi que tive a impressão de que as falas das pessoas foram cortadas de forma abruptas, não tinha aquele efeito após a fala de digerir o que a pessoa disse, mas enfim, é só um detalhe.
Arquivo Pessoal |
Continuando sobre o assunto, mas de forma mais pessoal, eu já sabia sobre o minimalismo e inclusive já me considerava minimalista, na verdade antes mesmo de saber que isso tinha um nome, e escrevendo esse post fiquei recordando de quando essa palavra passou a fazer parte do meu vocabulário, ou então quando tive as mudanças no comportamento, e confesso, não tive a "sorte" de mudar devido ao conhecimento, foi por causa de algo muito ruim que aconteceu na minha vida (e que ainda não me sinto confortável em falar abertamente).
Quem me acompanha há um tempo, deve ter notado algumas mudanças que foram ocorrendo na minha vida, inclusive já fiz post sobre, como meus materiais escolares, a mudança no meu quarto, no guarda-roupa, etc., sei que ainda estou longe de ser perfeita (se é que existe perfeição), mas cada dia mais estou tentado ser mais consciente dos meus atos, do que consumo (o que é um trabalho e tanto, já que sou vegana), do que eu faço...
Quem me acompanha há um tempo, deve ter notado algumas mudanças que foram ocorrendo na minha vida, inclusive já fiz post sobre, como meus materiais escolares, a mudança no meu quarto, no guarda-roupa, etc., sei que ainda estou longe de ser perfeita (se é que existe perfeição), mas cada dia mais estou tentado ser mais consciente dos meus atos, do que consumo (o que é um trabalho e tanto, já que sou vegana), do que eu faço...
"Creio que cada um tem dentro de si um "eu", um "Tyler", que reflete exatamente o que queríamos, mas por medo, acabamos não sendo. Afinal, não somos o nosso emprego, nem o dinheiro que temos no banco, nem o carro que dirigimos. Muito menos as calças que vestimos; somos da mesma matéria orgânica e podre, como todo mundo. Só seremos livres de verdade, após perdermos tudo. Pois então não teremos o que perder, e enfim, encontrar -nos-emos livres."
Beijos e até logo.
Essa frase do final acabou comigo hahaha eu tô deprê e ouvindo música triste, então não podia esperar outra coisa, né?
ResponderExcluirAmei, simplesmente amei esse post. Com certeza vou assistir ao documentário, mesmo ele não sendo tão profundo. Ainda não sou uma pessoa minimalista, mesmo não tendo tantas coisas (o fato de eu querer muitas coisas não me deixa ser minimalista, sinto que estou sendo falsa comigo mesma hahah) mas está nas minhas metas, espero conseguir logo. Uma pessoa que fala bastante sobre o assunto, principalmente nos últimos vídeos, é a Marieli do Compra-se Um Fusca, ela dá várias dicas legais e é bem inspiradora, recomendo muito caso ainda não conheça <3
Sorry, não era e! Mas realmente é uma frase muito profunda, não tem como ficar feliz depois de ler hahaha
ExcluirQuem bom! Assista sim, depois conta o que achou! Verdade! primeiro tem que pensar como uma minimalista hahaha
AMO os vídeos da Marieli, realmente ela é muito inspiradora! Obrigada por recomendar mesmo eu já conhecendo, agora sei que você também gosta dela!
Beijos