Desde que eu li a história de Tristão e Isolda há muito tempo, me interessei em saber mais sobre os cavaleiros da Távola Redonda, porém os anos se passaram e acabei não lendo mais nada a respeito, até que ganhei a saga As Brumas de Avalon e meu interesse renasceu hahaha.
Então quando vi esse livro quis muito lê-lo, até porque quem o escreveu é o autor de um dos meus livros preferidos (O hobbit) e da famosa trilogia O senhor dos Anéis. Porém, achava que seria uma história “normal”, com isso quero disser: uma narrativa, e não um poema. Quem já me acompanha a um tempo, sabe que não gosto muito de poemas, aliás, foram bem poucos os que eu li (talvez uns três), mas por ser sobre algo que eu me interesso, resolvi ler mesmo assim.
Vou logo adiantando que o vocabulário não é muito fácil, o poema está escrito em português e inglês, e para quem não conhece um pouco da história de Artur pode ter mais dificuldade ainda de entender. A forma como o poema foi escrito, também não facilita muito, no início do livro, o tradutor faz uma preparação para os leitores e também explica um pouco sobre esse tipo de poema, que é composto por versos aliterantes (senti que havia retornado para a aula de português nessa parte do livro).
O poema não é grande, pois Tolkien abandonou ele, não terminando de escrever, e graças a seu filho, que com os rascunhos e ideias de como seria o poema, conseguiu finalizá-lo e dar várias explicações sobre, assim como as possíveis histórias que serviram de inspiração para seu pai (essa parte foi uma das minhas preferidas, pois conheci várias versões sobre a história do rei Artur e pude fazer comparações com o que eu já tinha lido).
A capa tem tudo a ver com a história, e não tenho nada para falar sobre ela (não sei opinar hahaha), as folhas são amareladas e fonte poderia ser um pouquinho maior hehehe. E para vocês entenderem melhor, o livro é dividido em: A queda de Artur (o poema) que vai até o canto IV; Notas sobre o texto de A queda de Artur (que explica alguns versos); O poema na tradição Arturiana (achei que muitas coisas ficaram repetitivas); O poema não escrito e sua relação com o Silmarillion (outro livro de Tolkien que eu ainda não li); A evolução do poema e Apêndice.
Não recomendo o livro para todo mundo, apenas para quem gosta de poemas e se interessa por fatos históricos (não que a história de Artur seja verdadeira, apesar de ter pessoas que acreditam que sim – e eu gostaria que fosse), acho que valerá a pena a leitura!
Aqui embaixo tem espaço para comentários, então fiquem livres para deixarem os seus e me fazerem feliz por lê-los <3
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