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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Os Crimes ABC (Agatha Christie)



 Título Original: The ABC Murders
Tradução: Rocha Filho
Editora/Cidade: Círculo do Livro/São Paulo

Ano de Publicação: 1936
Nota: 5/5

Links: Skoob

O Capitão Hastings vai passar um tempo em Londres para resolver alguns negócios, e lá encontra seu amigo Hercule Poirot, que apesar de já estar aposentado ainda continua exercendo seu ofício e usando suas células cinzentas. Este se mostrava incomodado com uma carta que receberá, pois notava que ela possuía algo impertinente. Na carta, assinada por "ABC" dizia para ele ficar de olho em Andover, uma cidade próxima.


A carta é levada a polícia que não leva a sério, dizendo se tratar de algum tipo de brincadeira de mal gosto. O assunto é esquecido por um tempo, até que no dia 22 ficam sabendo de um assassinato de uma velha senhora em Andover. A sra. Ascher tinha uma tabacaria, e foi encontrada morta no balcão. As principais suspeitas cairam sobre o marido, que bebia demais e já tinha ameaçado - a. Mas acaba não sendo preso por falta de provas. E o caso nem ganha muito destaque.


Um tempo depois, Hecule Poirot recebe outra carta, desta vez a cidade começava com a letra B, e apesar da polícia ficar mais atenta desta vez, não foi possível barrar o assassinato de uma moça, cuja o sobrenome também começava com a letra B, então percebem se tratar de um caso complicado, não era simplesmente coincidência, e possivelmente o assassino era algum maníaco com complexo do alfabeto. E quantos assassinatos ocorreriam antes de conseguirem barra - lo?

O livro é narrado pelo próprio capitão Hastings, mas possui algumas narrativas a parte. Como diz Hercule Poirot, Hastings é muito prático, e falta lhe criatividade, e apesar dele não ser muito ativo na história, fez um comentário que Poirot compreendeu além e chegou em uma conclusão importante.


Os demais personagens são os policiais e investigadores que ficam responsáveis pelo caso, e os parentes mais próximos das vítimas. Os dois personagens que mais me chamaram atenção são totalmente opostos um do outro, porém não posso falar sobre eles sem soltar spoiler.


O livro é recheado do começo ao fim de muita psicologia, então é lógico que eu amei, né? Hahaha. Diferente da investigação policial, Poirot não procura pelo criminoso através de características físicas e denúncias. Ele tenta entende - lo, para assim, sabendo como funciona sua métodos, encontrar falhas e consequentemente acha - lo. E já vou dizendo que o final é muito bom! Os capítulos do livro são curtos, e é rapidinho de ler (li em um dia). 

Já leram este livro?
Não se esqueçam de deixar seus comentários, dúvidas e opiniões!
Beijinhos

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Projeto Quarto dos Sonhos: Penteadeira

Fazia tempo que eu não atualizava o projeto Quarto dos Sonhos, mas aqui estou, e desta vez a inspiração será de penteadeiras, um móvel todo especial e feminino com coisinhas de beleza, acessórios e que decora o quarto.

O sonho da maioria das garotas é ter uma penteadeira de princesa. E os modelos mais famosos são os clássicos. O espelho é um detalhe que não pode faltar.


As penteadeiras coloridas alegram o ambiente, e dá um ar mais retrô.




Para quem curte um estilo mais moderno, a penteadeira espelhada é incrível!


As gavetas também são muito importante para guardar as make e os acessórios. 
Utilizar separadores e a parte de cima de vidro também é uma ideia muito legal. Além de deixar tudo separadinho, facilita para escolher e pegar.



Colocar vidro na parte de cima é muito importante para conservar a penteadeira e não estragar a pintura, sabemos que acidentes sempre acontecem, como derrubar a base, o corretivo.. não é? E fica super prático para limpar.


Para quartos pequenos pode mandar fazer planejado aproveitando os espaços, ou utilizar os modelos menores, que são uma graça. Eu me apaixonei pelo terceiro modelo <3




Me contem qual foi o modelo preferido de vocês!
Beijinhos.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Natalia Vasilyeva (Navasy) e seus retratos

O post de hoje será sobre a a russa Natalia Vasilyeva, mais conhecida por Navasy, ela é especializada em fazer retratos, que mais se parecem com foto. São todos muito coloridos e as fotos que ela posta em seu instagram são perfeitas, muito bem elaboradas.

O que me chamou atenção foi que os retratos representam uma textura maravilhosa, como se fossem realmente pessoas reais. Amei seu trabalho e com certeza também irá amar! Peguei alguns mais antigos para vocês verem:








domingo, 23 de agosto de 2015

O Filho de Netuno (Rick Riordan)


ISBN: 978-85-8057-180-6
Título Original: The Son of Neptune
Tradução: Raquel Zampil
Editora/Cidade: Intrínseca/Rio de Janeiro
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 426
Nota: 5/5

Série: Os Heróis do Olimpo: O Herói Perdido - O Filho de Netuno - A Marca de Atena - A Casa de Hades - O Sangue do Olimpo.
Links: Submarino - Skoob

A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros que, na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia Percy desperta sem memória e acaba em um acampamento de heróis que não reconhece. agarrado à lembrança de uma garota, só tem uma certeza: os dias de jornadas e batalhas não terminaram. Percy e seus novos colegas semideuses vão enfrentar os misteriosos desígnios da Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.




Já se faziam três dias que Percy Jackson vinha fugindo de duas mulheres com cabelo de cobras, as górgonas, e não importava quantas vezes ele matasse elas, elas tornariam a aparecer. Até que em um de seus encontros com elas , conseguiu fugir da maneira mais inusitada, desceu uma colina usando uma bandeja como trenó. Mas não demorou muito para elas o encontrarem e começarem uma nova perseguição. 

Então uma velha senhora que parecia uma hippie lhe pediu um favor de carrega - la até um túnel que aparentemente seria de manutenção, mas era o túnel que levava a um acampamento. E Percy com pouco tempo para decidir o que fazer, pega a velha senhora no colo e carrega até o túnel, onde dois guardas o ajudaram a entrar e distrair as górgonas. 
"Percy olhou para a velha.- E eu faria isso porque...?- Porque é uma gentileza! - replicou ela. - E porque, se não fizer, os deuses morrerão, o mundo que conhecemos desaparecerá e todas as pessoas de sua antiga vida serão destruídas."

E é ai que Percy conhece o Acampamento Júpiter, e percebe que sua situação não era nada a nada agradável: fugir de monstros que voltavam depois de mortos, carregar um velha que depois se transformou em uma deusa, e enfrentar vários olhares acusadores dos outros campistas que encaravam - o como inimigo. 

Mas não demorou muito para perceber que Hazel e Frank eram grandes companheiros, e independente do que viesse acontecer, estaria com eles. Até mesmo para enfrentar uma missão impossível em menos de uma semana.
"... Frank ganhara mais que uma lança de presente de aniversário. Ganhara uma sentença de morte."
"- Boa Sorte, Hazel - desejou Nico.Ele então se misturou às sombras, exatamente como seu pai fizera setenta anos antes."

Frank já estava no Acampamento havia um mês, e foi incrível acompanhar sua evolução, um garoto com o corpo desproporcional para o rosto de bebê para um verdadeiro guerreiro cheio de poder.

Hazel me chamou atenção desde o princípio, a garota forte e corajosa que esconde um enorme segredo, além de suas muitas tristezas.

O livro é dividido em capítulos curtos que são narrados de forma intercalada pelo ponto de vista de Percy, Hazel e Frank, e pela letra ser maior, pensei que seria rápido para ler, mas me enganei, apesar de ser uma história com ação do começo ao fim, acabei demorando um pouquinho. 



Gosto muito deste estilo de escrita do Rick Riordan, a maneira de dar vida aos seus personagens, todos sendo importantes, e deixando claro que a união sempre faz a diferença, e como as pessoas se transformam com a inveja e a ambição. Não é um livro cansativo, muito ao contrário, várias vezes ria com a forma irônica de tratar algumas situações. 

Gostei muito, assim como os outros livros da série, e estou cheia de expectativa pelos próximos, pois de acordo com o final, ainda terá muita história pela frente, e lógico, muitas confusões!

Vocês já leram esta saga? 
Deixem seus comentários, opiniões e dúvidas!
Beijinhos

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Madame Bovary (Gustave Flaubert)


  ISBN: 978-85-7971-000-1
Título Original: Madame Bovary
Tradução: Fúlvia Maria Luiza Moretto
Editora/Cidade: Abril/São Paulo
Ano de Publicação: 2010
Páginas: 448
Links: Submarino - Saraiva - Skoob
Classificação

Charles Bovary entra na escola um pouco atrasado, seu pai havia cedido ao luxos da mãe, de querer um filho bem sucedido. Apesar das suas poucas condições, o garoto logo consegue mostrar - se inteligente e não demora para ingressar na medicina. Depois de um abandono na sua carreira futura, ele consegue passar na prova e ganhar o título de médico.




O casamento foi arranjado por sua mãe, a noiva era mais velha, porém possuía um bom dote, Charles nunca fez nenhuma objeção, e eles se casaram e foram morar em Tostes, onde ele passou a atender seus pacientes.


Até que a esposa veio a falecer, e então depois do período de luto ele se casa com Emma, que ele já conhecia, filha de um homem que Charles curou a perna quebrada. Nos primeiros tempos tudo era novidade, a sra. Bovary cuidava da casa e do marido, que a amava e se considerava o homem mais feliz. Porém a monotonia do dia a dia passou a irrita - la e mesmo adotando vários costumes estranhos, nada tirava sua inquietação. Mesmo depois de Charles ir para Yonville, achando que uma mudança nos ares curaria essa sua "doença dos nervos", a falsa felicidade durou pouco.


Ela havia colocado todas suas expectativas, esperança de amores e felicidade, que lia nos romances, e que sonhava desde moça, no casamento, e quando este se mostrou estagnado, sem os versos que amava, sem as rosas e os luxos que sonhava, ao lado do marido que não possuía nenhuma ambição e se conformava com tudo que lhe vinha, não demorou para novamente aparecer sua "doença".


E a história vai caminhando entre os seus amores não consumados, esperanças falsas e tristezas infinitas. No começo, a situação dela me comoveu, porém a sua falta de contentamento é inesgotável, nem o nascimento da filha e os seus casos lhe trazem alguma alegria, e isso acaba se tornando um pouco insuportável. Principalmente pela ingenuidade e o amor de Charles por ela.


É uma obra realista, onde Gustave Flaubert, na minha opinião, retrata a sociedade de forma geral, talvez por isso tenha sido tão criticado e reprovado na época em que foi lançado. A história começa com um narrador, que ao longo do livro vai sumindo e dando lugar aos personagens. E apesar do título Madame Bovary, trata - se da história de Charles Bovary desde o seu nascimento.


Achei a estrutura do livro muito boa, e amei esta capa. Os capítulos não são tão longos, e achei as descrições até moderadas, mas pelo fato que ter poucos diálogos, torna uma leitura mais lenta, principalmente pelo livro não ter me prendido tanto. Achei o final bem previsível, afinal, é uma obra do realismo, e não foi um livro que me surpreendeu, contudo, não me arrependi de ler, e recomendo que leiam este livro sim! É uma boa história, e muito bem escrita.
"Você pesou maduramente sua determinação? Sabe o abismo em que eu a estava arrastando, pobre anjo? Não, não é verdade? Você estava indo, confiante e louca, acreditando na felicidade, no futuro... Ah! Infelizes que somos! Insensatos!"
Vocês já leram este livro?

Não se esqueçam de deixar suas dúvidas, perguntas e opiniões.
Beijinhos 

domingo, 16 de agosto de 2015

Receita Vitamina de Cenoura com Laranja

Hello Cupcakes! Não sei como está o clima na cidade de vocês, mas onde eu moro está muito frio e seco, e é uma época muito fácil de pegar os famosos resfriados.. e de fato, adivinha quem está com ele? Sim, euzinha, por isso dei uma sumida.

E hoje eu vou passar uma receita de vitamina que vai cenoura e laranja para vocês, eu já fiz a minha e espero que a vitamina C ajude melhorar minha imunidade.
 

Vão precisar apenas de:
1 Cenoura grande;
4 laranjas pêra.


Esprema as laranjas e pique a cenoura, coloque no liquidificador e bata tudo. Adoce como preferir, eu usei açúcar mascavo, mas com mel seria muito bom.

Espero que tenham gostado!
Beijinhos

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Orgulho e Preconceito (Jane Austen)


ISBN: 978-85-8070-019-0
Título Original: Pride and Prejudice
Tradução: Marcella Furtado
Editora/Cidade: Landmark/São Paulo
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 445
Classificação:  5/5
Links: Submarino

Os moradores de Hertfordshire se agitam com a notícia de que chegará um novo morador à Netherfield Park, principalmente a sra. Bennet que desde então já o considerava como um pretendente para uma entre as suas cinco filhas moças. Tal fato é ainda mais esperado com os boatos de que ele é um moço de elevada posição social.



Logo após sua chegada houve um baile, e o Sr. Bingley conquistou os demais com sua educação e gentileza, Jane, a mais velha das Srtas Bennet, foi à sortuda com quem ele dançou duas vezes. As mesmas afeições não foram demonstradas ao seu amigo, o Sr. Darcy, cujo mostrou - se orgulhoso e não se deu ao trabalho de se relacionar com as pessoas presentes no baile, conversando apenas com o seu próprio grupo.

Tais sentimentos a respeito deste último só foram mais acentuados conforme sua presença nos jantares ao qual o Sr. Bingley era convidado. Elizabeth Bennet, a segunda filha, desde o princípio não tolerava os modos do Sr. Darcy, e quando referia – se a ele não deixava de esconder sua impertinência.


A sra. Bennet, mãe das moças não me agradou com seus modos, em alguns momentos eu me revoltei com a sua falta de sensibilidade, mas por fim acabei achando graça de tamanha ignorância. Dentre as filhas, a que mais se assemelha de sua personalidade é a Lydia, por quem não me simpatizei.

O Sr. Bennet me chamou atenção pela maneira que ele consegue lidar com a esposa, e sua sinceridade em relação às filhas.

Jane mostrou ser uma moça cativante e encantadora, além de ser muito bonita, possui uma gentileza tão grande com as pessoas, que é incapaz de acreditar na maldade. Apesar de eu ter gostado dela, sua inocência às vezes me irritava.



Elizabeth foi à que de fato tornou minha personagem preferida, sem dúvidas. Suas características marcantes são tantas, como a maneira que ela consegue raciocinar e compreender os fatos sem se magoar, superar as dificuldades, possui um bom caráter e sabe fazer juízo das pessoas, pois apesar de algumas vezes errar sobre seus julgamentos, ela não os usa para prejudicar, sabe o momento certo de agir e de voltar atrás, não se intimida por confrontações e nem tem medo do futuro, apenas sabe que as decisões e escolhas não é meramente joguinhos, além de a sua visão ser mais realista dos fatos e acreditar na maldade e injustiça.



Muitas pessoas haviam me falado que o livro era muito bom e até coloquei – o na minha lista de livros para ler em 2015, mas nenhuma recomendação superou meus sentimentos depois de lê – lo. E isto é extremamente difícil passar em palavras escritas. E realmente me arrependi de não ter lido ele há muito tempo, mas talvez não pudesse ter aproveitado tanto quanto neste momento.

Apesar de o livro ser um romance do século XVIII, com uma linguagem diferente, não é difícil de lê – lo. No princípio, devido às descrições e dos detalhes, é mais lento, porém logo acaba cativando e prendendo atenção. Embora seja na metade do livro para frente que os principais fatos se desenrolam.



O exemplar que eu li, era emprestado, mas meu amor pelo livro foi tanto que comprei um para mim <3 que é o das fotos. Eu comprei pela internet e me surpreendi quando chegou, pois é muito lindo! A capa é dura e esta edição é bilíngue inglês/português.

Nunca li outro livro da Jane Austen, e espero que as minhas próximas leituras sejam tão boas quanto este. E é lógico que recomendo a todos que leiam este livro, é uma leitura fantástica!

"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, possuidor de uma grande fortuna, deve estar em busca de uma esposa. Embora pouco conhecidos talvez sejam os sentimentos ou opiniões de tal homem quando ele adentra, pela primeira vez, em uma vizinhança, essa verdade está fixada nas mentes das famílias ao seu redor que ele é considerado a propriedade de direito de alguém ou de uma de suas filhas."

Não se esqueçam de deixar seu comentário!
Beijinhos

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Pétalas

Este texto faz parte do projeto 642 coisas sobre as quais escrever, se quiser saber mais sobre, clique aqui.  Leia ele escutando Lentil (Sia).

17. Descreva algo vermelho de qualquer maneira possível, sem usar a tal palavra.






Não era a primeira vez que se encantava com ela. Seu sorriso nos lábios grossos e bem desenhados junto com aquele par de olhos brilhantes o prendia. Não conseguia prestar atenção em mais nada, há não ser ela.

Quanta vez sonhou com este momento? Não sabia dizer, apenas que ele havia chegado.

O ar estava parado, o vento não se arriscava passar por ali, o silêncio chegava a machucar o peito, de tão incômodo e apesar de ser uma noite de inverno, sentia calor, como se uma grande estufa cercasse eles, e o mundo continuava fora dela, enquanto ali o tempo apenas flutuava bem devagar... Tão devagar que demorou séculos para perceber que algo não estava certo.

No lugar daquele belo sorriso havia uma careta, por que ela fazia careta? Seus braços se agitaram como se pedissem por ajuda... e pequenas lágrimas escorreram pelo seu delicado rosto ficando penduradas na pontinha do queixo, se equilibrando para não cair e como um minúsculo diamante ela foi descendo de encontro ao chão. Então percebeu que no meio do seu peito onde devia ficar o coração havia um buraco negro, de onde saia um líquido grosso onde pincéis invisíveis pintava seu vestido formando um veludo escuro, o pote daquela tinta não era nada menos do que seu próprio coraçãozinho... E aquele líquido a cobria com uma rapidez assustadora para um lugar tão calmo como aquele.

Inconscientemente tentou apara – la para não cair, e com as mãos tentou tampar aquele buraco, o líquido era pegajoso e logo estava coberto por ele, tentou se equilibrar, mas logo percebeu que seus pés escorregavam, o chão era um rio de vinho. Desesperado começou a chorar e com os olhos embaçados via no alto várias coisinhas flutuando. Enquanto tentava secar as lágrimas pensou serem milhares de morangos, mas percebeu que eram pétalas.

Todas da mesma cor e com aspecto aveludado. Olhou para a garota nos seus braços, parecia que dormia, seus lábios estavam bem fechados e uma pequena lágrima ainda pendia nos seus cílios.

Uma dor invadiu o seu peito, e antes que pudesse gritar desesperado, todas aquelas pétalas se juntaram e foram se fechando, e logo o buraco estava tampado, sobrando apenas uma pétala que foi sendo levada pelo vento que ousou invadir o momento. E já longe ele ainda podia ver aquele minúsculo pontinho que se agitava como uma bandeira manchada de sangue.
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Estou mudando o blog de plataforma, agora vou utilizar o Wordpress, por enquanto vou deixar este aqui ativo, mas se quiser continuar me acompanhando, segue o novo endereço: https://bloglovelyplace.wordpress.com/



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domingo, 9 de agosto de 2015

O objeto mais antigo que você possui

O tema de hoje do projeto “642 coisas sobre as quais escrever” é: o objeto mais antigo que você possui. Se você ainda não sabe sobre este projeto, é só clicar aqui.

E por coincidência, ou não, o objeto mais antigo que eu possuo é uma máquina fotográfica da Canon.

Há uns 6 ou 7 anos atrás, minha mãe comprou uma papelaria no bairro onde eu moro, e nesta papelaria era o estúdio fotográfico que ela levava eu e minha irmã para tirar fotos quando nós éramos ainda pequenas, que inclusive, uma das máquinas fotográficas era esta que eu tenho hoje. E todos os equipamentos do estúdio ficaram para nós, lógico que eu amei né?!

Aproveitei para tirar muitas fotos. Espero que vocês gostem.







Não se esqueça de deixar seu comentário, opinião e dúvida.

Beijinhos
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