Tradução: Clarice Lispector
Editora/Cidade: Nova Fronteira/Rio de Janeiro
Ano de Publicação: 2009
Páginas: 217
Nota: 5/5
Nota: 5/5
O detetive Hercule Poirot, já aposentado, volta com seu amigo capitão Arthur Hastings ao cenário da primeira investigação em que trabalharam juntos: a mansão Styles, agora transformada em hotel.
Também hospedado na antiga propriedade está um misterioso assassino, responsável por cinco crimes sem relação aparente entre si.
O extraordinário talento de Poirot para desvendar o intricado processo de mentes criminosas o leva a crer que um sexto assassinato será cometido. Mas quem será a vítima?
Esta questão conduzirá o grande detetive belga no que pode ser o caso mais arriscado de sua carreira e talvez o último.
Arthur Hastings recebe uma carta de seu velho amigo Poirot convidando - o a passar um tempo na velha mansão Styles que agora era uma pensão. Assim poderia relembrar os bons momentos que haviam tido no passado quando eram mais jovens. Hastings aceita o convite rapidamente e parte para Essex, onde ficava Styles.
Quando chega ao destino percebe que várias coisas mudaram, não só os donos da antiga mansão, mas com a "modernidade" os quartos já não eram decorados da mesma forma e todos tinham banheiros com água quente. Entre outras coisas que chamaram o interesse de seu amigo Poirot, cujo também estava muito diferente devido a idade e a doença:
Arthur Hastings recebe uma carta de seu velho amigo Poirot convidando - o a passar um tempo na velha mansão Styles que agora era uma pensão. Assim poderia relembrar os bons momentos que haviam tido no passado quando eram mais jovens. Hastings aceita o convite rapidamente e parte para Essex, onde ficava Styles.
Quando chega ao destino percebe que várias coisas mudaram, não só os donos da antiga mansão, mas com a "modernidade" os quartos já não eram decorados da mesma forma e todos tinham banheiros com água quente. Entre outras coisas que chamaram o interesse de seu amigo Poirot, cujo também estava muito diferente devido a idade e a doença:
"Pobre amigo! Já o descrevi muitas vezes, mas agora é preciso lhes dar uma ideia de como estava diferente... Entrevado pela artrite, andava agora numa cadeira de rodas. Seu porte meio cheio já não existia mais, era um homenzinho seco..."
Quando Poirot finalmente conta para ele o verdadeiro motivo que o convidou para passar um tempo ali, Hastings cogita a ideia de seu amigo estar também com a mente fraca, mas será possível que o dono das células cinzentas mais eficazes poderia estar imaginado crimes até onde não tinha?
Seria uma daquelas pessoas um assassino fantástico livre de suspeitas de vários outros crimes cometidos? E quem poderia ser tal pessoa? Hastings passa vários dias tentando encontrar um suspeito, e sempre pensava em uma pessoa, mas não seria apenas porque ele queria vê - lo como culpado?
Mas até não acontecer um acidente suspeito, ele não leva os conselhos de Poirot muito a sério, então passa a perceber que o caso era muito mais complexo do que havia imaginado. E de fato, o mais perigoso, e a saúde precária de Poirot não ajudava, só lhe dava mais preocupação do que iria fazer sem seu amigo.
Todos os personagens retratados no livro tem suas características bem destacadas. Os donos da pensão, e os visitantes. Uns do que mais me chamou atenção foi Judith, a filha de Hastings, uma moça independente, que tem suas próprias ideias e não tem medo das críticas. E seu patrão, o doutor Flanklin, um homem que se tem sentimentos, sabe escondê - los muito bem. Sendo somente suas pesquisas e os resultados importantes para si, e de acordo com o seu ponto de vista, para toda a humanidade, além de sua sinceridade extrema.
O livro tem capítulos mais curtos, e as letras de um tamanho muito bom. O que facilita a leitura. Agatha Christie me surpreendeu mais uma vez, ela conseguiu contar a história a partir de um ponto de vista incrível, assim acabamos nos levando pela trama da maneira que o personagem nos conta. Apesar de eu, em algumas partes, querer ter mais detalhes e informações, somente ao terminar de ler o livro percebi que foi exatamente esta a intenção dela.
Sinceramente doeu em mim enxergar Poirot um homem tão cheio de vida e energia em um estado bem precário de saúde, e realmente cogitei a ideia de parar de ler o livro com medo de que ele viesse falecer e eu iria ficar muito magoada com isso, de fato, enrolei para ler algumas parte. E sim foi o livro mais triste da Agatha Christie que eu li até hoje e na minha opinião, por mais incrível que possa parecer, foi o melhor. Mas não vou dizer mais nada, senão acabo contando demais!
Seria uma daquelas pessoas um assassino fantástico livre de suspeitas de vários outros crimes cometidos? E quem poderia ser tal pessoa? Hastings passa vários dias tentando encontrar um suspeito, e sempre pensava em uma pessoa, mas não seria apenas porque ele queria vê - lo como culpado?
Mas até não acontecer um acidente suspeito, ele não leva os conselhos de Poirot muito a sério, então passa a perceber que o caso era muito mais complexo do que havia imaginado. E de fato, o mais perigoso, e a saúde precária de Poirot não ajudava, só lhe dava mais preocupação do que iria fazer sem seu amigo.
"A maioria das pessoas não quer saber. Elas querem uma balela reconfortante. Elas querem esperança. Eles querem reconfortados por meio de mentirinhas. E naturalmente algumas recuperações inacreditáveis acontecem. Mas não acontecem no caso de Poirot."
Todos os personagens retratados no livro tem suas características bem destacadas. Os donos da pensão, e os visitantes. Uns do que mais me chamou atenção foi Judith, a filha de Hastings, uma moça independente, que tem suas próprias ideias e não tem medo das críticas. E seu patrão, o doutor Flanklin, um homem que se tem sentimentos, sabe escondê - los muito bem. Sendo somente suas pesquisas e os resultados importantes para si, e de acordo com o seu ponto de vista, para toda a humanidade, além de sua sinceridade extrema.
O livro tem capítulos mais curtos, e as letras de um tamanho muito bom. O que facilita a leitura. Agatha Christie me surpreendeu mais uma vez, ela conseguiu contar a história a partir de um ponto de vista incrível, assim acabamos nos levando pela trama da maneira que o personagem nos conta. Apesar de eu, em algumas partes, querer ter mais detalhes e informações, somente ao terminar de ler o livro percebi que foi exatamente esta a intenção dela.
Sinceramente doeu em mim enxergar Poirot um homem tão cheio de vida e energia em um estado bem precário de saúde, e realmente cogitei a ideia de parar de ler o livro com medo de que ele viesse falecer e eu iria ficar muito magoada com isso, de fato, enrolei para ler algumas parte. E sim foi o livro mais triste da Agatha Christie que eu li até hoje e na minha opinião, por mais incrível que possa parecer, foi o melhor. Mas não vou dizer mais nada, senão acabo contando demais!
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