Título Original: The Moving Finger
Tradução: Mario Salviano Silva
Editora/Cidade: Nova Fronteira/Rio de Janeiro
Ano de Publicação: 1976
Páginas: 167
Nota: 5/5
A cidadezinha de Lymstock tinha tudo para propiciar o repouso, a tranquilidade. Aparentemente, a maior parte da pessoas se sentiam felizes e uma ou outra que sofresse de angústia ou desajustamento com os seus problemas. Os horizontes curtos, a rotina, o círculo restrito das possibilidades favoreciam a paz, a acomodação. Até que começam as provocações o desassossego a calúnia, o próprio desespero... Por correspondência. Ninguém sabe de que é aquela mão que, dissimulada, semeia o conflito, o escândalo e, aos poucos no terreno do crime, da atrocidade. A cidadezinha passa a ferver. Todas as suas reservas de desconfiança e de maledicência vêm à tona. Um assassino calculista e extremamente cruel à solta, no meio de todo mundo, preparando, por certo, alguma outra desgraça. A encantadora adolescente Megan está correndo perigo. E a inacreditável beleza de Elsie, a governanta talvez só contribua para fazer mais ousado o criminoso. Em meio a tudo isso, só os olhos de Miss Marple não se enganam: consegue ver bem além da noite - e da névoa em que tantos se vão perdendo.
Jerry Burton e sua irmã Joanna se mudam para uma cidadezinha chamada Lymstock, onde alugam uma casa vitoriana, a Little Furze, da srta. Emily Barton para ele poder se recuperar do desastroso acidente de avião. Como o seu médico de Londres havia pedido para evitar atividades e descansar, acharam que ali seria um maravilhoso lugar tranquilo de repousar.
Um dia Jerry recebe uma carta anônima que dizia que ele e Joanna não eram irmãos. Como fora a primeira vez que receberam algo do tipo, não levaram a sério e depois de queima - la eles levaram na brincadeira, apesar de ela ter sido bem grosseira.
Mas eles não sabiam que os outros moradores da cidade também já tinha recebido a carta feita pela mão misteriosa, com o envelope datilografado e palavras recortadas de um livro colocadas em uma folha de papel. Até que tal ato de malvadeza levou ao suicídio da sra. Symmington, que recebeu uma destas cartas dizendo que o seu segundo filho não era filho do seu marido, que era um advogado.
A polícia começa investigar mais a fundo o caso, com os moradores preocupados e com medo daquela pessoa, desconfiando e julgando um aos outros, pois sabiam que esta mente terrível e calculista esta no meio deles. Jerry passa a cooperar com a polícia para conseguir mais cartas para o perito examiná - las, e desconfiavam que seria obra de uma mulher, solteira e bem educada, que invejava da felicidade alheia.
O protagonista, Jerry, se mostra um homem educado que capta rapidamente as pequenas dicas escondidas nas palavras mesmo sem saber e entendê - las, preferindo seguir as pistas do que seguir conselho do médico e repousar. Ele tem uma personalidade carismática, gosta de ajudar as pessoas mais humildes e rejeitadas, sempre enxergando aquilo que os outros não vê.
O livro é curtinho e fácil de ler. Como sempre, não consegui identificar o autor das cartas anônimas e das crueldades. Agatha Christie sempre surpreende no final.
"Onde há fumaça há fogo".
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I'd loved to read Agatha Christie's whodunit. She truly is still the queen of crime fiction. Loved this one as much as all the other ones of hers. You are right, she always amazed us at the end, and this one made no exception.
ResponderExcluirxox
Lenya
FashionDreams&Lifestyle
Que Legal!
ExcluirSim, este livro é muito bom! Agatha Christie é incrível e realmente não existe um livro que ela não me surpreende.
Beijos
Mais uma resenha de um livro da Agatha Christie que me deixa com mais vontade ainda de ler todas as obras dela.
ResponderExcluirliterarizei.blogspot.com.br