– Com
licença, estamos com um mandato de prisão para o Sr. Cristian Lauren.
–
O quê? – Gritou a sua avó – estamos comemorando uma festa de aniversário, são
cegos, não estão vendo? E vocês vêm aqui falar um absurdo desses na festa da
filha dele?
-
Desculpe – me senhora, mas é um caso grave e nós precisamos encontra – lo.
-
Ele não está aqui. – Sua mãe responde.
Completamente
muda, Anabelle olhava perplexa para o policial parado na sua frente. Não
conseguia acreditar que isto estava acontecendo, não podia estar, era
impossível. Tudo não devia passar de uma brincadeira. Mas quando outras quatro
viaturas chegaram não pareciam que estavam ali de bobeira.
-
Por favor, é a festa da minha filha, meu marido não está aqui. Vocês estão
assustando os convidados. Por favor, vão embora, eu... – Sua mãe quase chorava
e não conseguiu terminar a frase.
Anabelle
estava instintivamente agarrada na sua mãe, sentia medo, o que chegava ser
engraçado, pois nunca na sua vida lembrava-se de ter sentido medo.
Os
convidados começaram a se movimentar, muitos já iam em direção a porta para
sair. Os policiais barraram o salão e pediam que todos continuassem ali dentro.
Dois, que deviam ser investigadores, entraram e andaram pelo salão fazendo uma
busca, depois subiram ao andar de cima para olhar os quartos.
Só
liberaram as portas quando eles voltaram e deram sinal que quem eles procuravam
não estava ali. Automaticamente os convidados também foram saindo. Muitos com
medo, outros revoltados com tamanha falta de educação.
Anabelle
procurou a avó e viu que ela tinha desmaiado, e pensou que si própria estava
quase desmaiando. Sentia – se horrível, estava com vergonha, sua festa tinha
sido arruinada e seu pai acusado de ser um criminoso e o pior, tinha fugido no
seu aniversário.
Sentou
– se em um dos pufes, e começou a chorar. Viu Ryan se aproximando e respirou
aliviada que alguém estava com ela. Esperando um abraço ela virou – se para
ele, que apenas disse:
-
Desculpe Belle, mas meus pais querem que eu vá embora com eles. Não vou poder
ficar. – E sem esperar pela resposta ele virou e foi em direção aos seus pais
que a olhavam como se estivesse com toda a culpa do que, seja lá o que for,
tivesse acontecido.
Perdendo
completamente a noção do tempo, Anabelle ainda sentada no mesmo pufe e olhando
para o lugar onde a última família tinha saído, deu um pulo quando um baque
surdo atravessou o enorme salão, agora vazio e praticamente escuro. Olhando em
volta e tentado recordar dos últimos minutos que mudaram sua vida, enxergou a
silhueta de um homem que vinha na sua direção.
Seu
coração deu um pulo e ela sentiu um súbito ataque de euforia. Não dava para ver
direito, somente as velas das mesas iluminavam o fundo do salão e fazia sombra
na parede de um homem alto, mas ela sabia que era seu pai. Podia até sentir o
cheiro do seu perfume. Quando este chegou mais perto teve que correr, pois a
garota havia desmaiado.
Obs: Este texto foi criado por mim mesma, não copiem sem autorização!
Foto: Google
Já faz tempo que comecei a escrever este conto e nunca mais tinha feito a continuação, hoje deu vontade de escrever e acabei postando mais um capítulo. Talvez eu continue ele... talvez não.
Obs: Este texto foi criado por mim mesma, não copiem sem autorização!
Foto: Google
Já faz tempo que comecei a escrever este conto e nunca mais tinha feito a continuação, hoje deu vontade de escrever e acabei postando mais um capítulo. Talvez eu continue ele... talvez não.
Beijos
very nice blog sweety! ;)
ResponderExcluirCome to check it out my new post:
http://honeyandcotton.org/come-fare-capelli-a-onde-perfette/
Kiss from Rome.
Obrigada ;)
ExcluirPode deixar que irei ver sim!
Beijos