Comecei a ler este livro por
indicação de uma professora, já tinha ouvido falar nele, mas nunca tinha me
interessado, até saber do que a história se tratava.
O nome é Fahrenheit 451
porque é a temperatura na qual o papel do livro pega fogo e queima. Uma
distopia, onde a sociedade vivia sob um governo totalitário e livros ou
opiniões próprias eram proibidos, então os bombeiros queimavam bibliotecas e a
casa de quem possuísse livros.
O livro é dividido em três
partes, Guy Montag, cumpria a sua função como bombeiro corretamente, gostava de
ver a labaredas transformar os livros em cinzas. Uma noite, voltando para sua
casa encontra sua nova vizinha, uma jovem chamada Clarisse McClellan, a partir
desta noite e das próximas que tem breves conversas com ela, sua vida e seu
trabalho começa não fazer mais sentido.
Mildred, esposa de Guy, era
totalmente ao contrário de Clarisse, uma mulher vazia que ficava o dia inteiro
com uma radioconcha no ouvido, vendo a família através das enormes telas de
televisão nas paredes de sua casa e tomava várias pílulas para dormir, quase se
suicidando. Os dois eram tão distantes que dormiam em camas separadas,
raramente conversavam e nem se lembravam de como haviam se conhecido.
Em uma denúncia ocorreu algo
diferente, a velha senhora se recusou sair de sua casa e foi queimada junto com
os livros, Guy acabou roubando um livro e no outro dia acordou muito doente.
Não conseguia entender por que tinha pessoas que preferiam morrer com os livros
se eles eram tão ruins? Até que ele começa a entender que os livros eram bons o
suficiente para mostrar que as pessoas eram infelizes...
Não vou contar mais senão
acabo contando tudo, mas enquanto eu ia lendo comecei imaginar todas as
bibliotecas do mundo sendo queimadas... Como isso dói o coração!
A edição que eu li é da
editora globo e tem 215 páginas.
Nota: 4/5
Para quem gosta de livros no
gênero de distopias, recomendo também o livro Admirável Mundo Novo de Aldous
Huxley.
Alguém já leu algum dos
dois?
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