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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O Lado bom da Vida (Matthew Quick)

ISBN: 978-85-8057-277-3
Título Original: The Silver Linings Playbook
Tradução: Alexandre Raposo
Cidade/editora: Rio de Janeiro/Intrínseca
Ano de Publicação: 2012
Páginas: 256
Saraiva - Skoob

Pat People, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele lugar ruim, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um tempo separados.
Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.
O livro inicia-se com a saída de Pat do “lugar ruim”, que se trata de um hospital psiquiátrico. O motivo de ter ido parar lá lhe é desconhecido, assim como o tempo que passou lá dentro, apenas sabe-se que a partir de então, sua vida é um filme criado por ele mesmo, e que o tempo separado de sua esposa Nikki, está próximo de acabar, se esforçando muito para que isso aconteça.
 
       Pat tem o temperamento muito forte, e uma das maneiras de suportar os acontecimentos ruins é treinando na academia que foi montada no porão da sua casa. Sua mãe tenta protegê-lo omitindo e escondendo tudo o que lhe diz a respeito de sua vida no passado. Já a relação com o pai é péssima, pois ele só conversa com Pat nos dias de jogos, quando cantam junto o hino do time e comentam os passes dos jogadores, porém seu humor dependerá do resultado do jogo.

            Os únicos amigos são o casal, Ronnie, Verônica e a filha Emily, seu irmão mais novo e a irmã de Verônica, Tiffany, com quem mantém uma amizade estranha e passa a correr todas as tardes.
            O que mais me chamou atenção no livro é a forma como ele é conduzido, pois o leitor é levado a se colocar no lugar de Pat, descobrindo aos poucos os acontecimentos anteriores a entrada dele ao “lugar ruim”, o que faz com que a leitura seja emocionante e o desfecho surpreendente.
         Eu já havia lido outro livro do autor, que é Perdão, Leonard Peacock, e percebi a semelhança na narração, a utilização de cartas, assim como a linhagem que a história é conduzida, as características psicológicas dos personagens são bem marcantes, por isso acho que são livros muito bons para quem se interessa pela psicologia, pois o livro trás as duras realidades da vida, onde o protagonista sobrevive aos seus dias, lutando pela esperança de algo bom acontecer.
Alguém já leu este livro?
Me contem o que acharam!
Beijinhos, até logo <3

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2 comentários:

  1. Eu assisti ao filme e achei bacaninha, mas não chegou a me cativar, sabe? Acho que devo ter assistido no momento errado, sei lá. Espero um dia ter a oportunidade de ler o livro e poder entender o que tem de tão especial nesse autor.

    Adorei o post, beijo!
    literarizandomomentos.blogspot.com

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    Respostas
    1. Eu conversei com algumas pessoas que assistiram o filme e leram o livro, e me disseram que o filme não é tão bom (que novidade hahaha). Eu ainda não assisti, mas achei o livro muito bom, principalmente por ter um suspense em torno do que aconteceu para ele estar separado da esposa.
      Eu li dois livros dele, e acho que o especial do autor são os temas que ele aborda. O primeiro livro era sobre suicídio, e nesse caso Pat tem TOC e alucinações.

      Que bom que gostou!
      Beijos

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